O filme “Para sempre Pestalozzi” conta
a história do homem que foi considerado o “Educador da Humanidade. Ele esta na
lista dos educadores que devíamos conhecer para que nosso trabalho pedagógico seja
sustentado em boas ideias.
Pestalozzi escreveu vários
livros, atuou como jornalista, cuidou de crianças órfãs, sentiu culpa por não saber
o que fazer para ajudar o filho com epilepsia e foi o pai espiritual de Allan
Kardec que codificou a Doutrina Espírita.
Numa das cenas do filme,
Pestalozzi está alfabetizando a “criada do SPA” que ele freqüentava e usa a
atividade “Troca letras”. É uma situação de ensino que nos remete à caixa de
jogos do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – PNAIC. Isto nos
mostra que inovar não significa descartar o que representa o tradicional.
Pestalozzi é conhecido pelo
método da intuição. Acho interessante entender um pouco suas ideias e
orientações. Pode parecer mais “adequado” dizer que seguimos “Vigostsky”, que pautamos
nosso trabalho na Perspectiva Histórico- Social ou que na Perspectiva do
Letramento, da inclusão e da diversidade. Sinto-me incomodada quando falamos
bonito porque decoramos o que ouvimos inúmeras vezes e não porque entendemos e
praticamos. E, sinto-me mais incomodada ainda, quando alguns educadores são vistos
como os melhores, desprezando-se outros, que se pensarmos direito estão dizendo
quase a mesma coisa ou estão sendo até parafraseados. E, na nossa ignorância,
vangloriamos quem copia.
Pensadores
como Pestalozzi levam em conta aspectos hoje negligenciados, como o espiritual.
Hoje, na sala da Rose Reynaud, fiz com ela esta reflexão: “É preciso trabalhar
corpo, mente e espírito”. E, eu disse: “Não acredito que estarei por aqui para
presenciar o momento que a Educação irá dar um salto buscando compreender que
sua natureza não é apenas física e intelectual. Mas, acredito que este momento
chegará!”
Alguns recortes do filme:
A minha única política é transformar as pessoas em seres
humanos.
Os penteados mudam, mas as cabeças continuam antigas.
Nunca bata numa criança quando ela estiver rindo.
Às vezes, Deus esconde a cura no veneno...
Talvez sejamos impelidos a procurar nossas próprias almas
através do sofrimento.
Eliminaremos a miséria com batata e ensino básico.
“Que infelicidade a nossa. Nenhuma trilha serve de saída
deste vale.” Lamentavam as vacas e as ovelhas dentro do vale. Uma corça que as
ouvir lamentar, disse: “Ela existe, mas o açougueiro não vai mostrar a vocês os
caminhos da saída.”
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