Minha obra de arte criada no GeoGebra. Um dia descrevo os passos que fiz para criá-la...
Eu estava na piscina do clube que frequento lendo uma revista e pensando nas atividades que estou desenvolvendo com meus alunos usando o software Geogebra. Pensava em como conduzir meus alunos na exploração das ferramentas proporcionadas por esse programa para que um dia eles consigam concretizar sua imaginação usando as ferramentas certas a partir dos elementos matemáticos adequados.
De repente, veio-me a inspiração e uma lembrança! Há muito tempo uma colega de trabalho, professora de Artes, pediu que eu desenhasse uma mandala. Ela disse que ia tentar analisar minha personalidade através da minha criação. Nunca fiz, mas lembro que eu pensava em fazer algo que representasse minha família.
Nesse momento minha mente divagou e eu consegui passar para o desenho uma linda representação. Chorei muito porque moro longe dos meus familiares e pensei em cada um detalhadamente.
As estrelas no canto, em forma de uma constelação parecida com o Cruzeiro do Sul, representam meu pai, Alcino Pintro, falecido em 2002. Um homem que errou muito como pai e marido, mas que sempre foi exemplo como trabalhador e pelo esforço em proporcionar estudo aos filhos. Ele também acertou muito como pai...
O coração só pode representar minha mãe, Maria Aparecida. Sempre foi doação aos filhos. Um coração partido, que não pode ser consertado direito. Uma mulher muito boa, muito maravilhosa, muito linda.
Os círculos representam meus irmãos e eu, a primogênita. Os pontos marcam os anos de 1973 quando eu nasci até o ano de 1984 quando o Renato, meu irmão mais novo, nasceu. Estão destacados os anos de 1974 quando o Ademir nasceu, o ano de 1977 quando a Eleandra nasceu e o ano de 1980 quando a Tânia nasceu.
Eu representei o Renato na cor amarela porque ele tem uma luz rebelde que brilha. Vive a juventude que muita festa faz. É um momento de sua vida em que ele é livre como o sol e perdido como um meteoro.
A Tânia, eu representei em azul para simbolizar a paz que ela busca e que parece estar encontrando.
A Eleandra adora verde, tem olhos verdes e combina com o verde. Acho que ela é muito linda e frágil. Às vezes, penso que por ela parecer forte demais para enfrentar os problemas, a gente queira que ela nunca falhe.
O Ademir eu representei em marrom porque tem os pés no chão. Sabe o que quer, é extremamente correto com seus valores e princípios.
E representei-me em lilás porque estou entrando em harmonia com a minha vida.
Essa é a minha obra de arte no GeoGebra. Espero que a inspiração divina me oriente para que eu possa orientá-los pelo melhor caminho que conduz à aprendizagem e à uma vida melhor.
Ana Lúcia
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