sábado, 30 de julho de 2016

Professora de Criciúma é finalista do Prêmio Educador Nota 10



     O projeto "The Weather Forecast" (A Previsão do Tempo) desenvolvido pela professora Cristiane Dias, com alunos do 8º Ano, da escola estadual Maria José Hulse Peixoto é um dos finalistas da 19ª edição do Prêmio Educador Nota 10. O prêmio é uma iniciativa da Fundação Victor Civita para a valorização do trabalho docente e a disseminação de práticas educativas de sucesso. Especialistas da educação classificaram 50 dos 4221 trabalhos inscritos. Em breve, será divulgada a relação dos dez vencedores.
     A professora desenvolveu o trabalho a partir de observações referentes aos noticiários sobre a causa de fenômenos naturais como enchentes, deslizamentos de terra, tornados, ciclones e até mesmo um furacão que atingiu o estado catarinense. Também acompanhava pelo rádio a previsão do tempo dada pelo meteorologista Márcio Sonego para organizar as atividades. “Planejei uma sequência didática que teve por objetivo o aprendizado da língua inglesa a partir do estudo dos fenômenos naturais e do vocabulário relacionado ao clima. Abordei questões culturais como ditados populares e expressões idiomáticas, maneiras empíricas de previsão do tempo e alertas feitos por meteorologistas de órgãos como a Defesa Civil, bem como a maneira como outros países lidam com a questão do clima”, explicou Cristiane. 
     Na edição do ano passado a professora Cristiane Dias também foi finalista desse prêmio com o trabalho "What is the weather like?".

Para conhecer o relato da professora, clique AQUI.

Saiba mais
O Prêmio Educador Nota 10 é organizado pela Fundação Victor Civita em parceria com o Grupo Abril, a Globo e a Fundação Roberto Marinho, com apoio da Associação Nova Escola e patrocínio da Fundação Lemann e Somos Educação.


Cristiane Dias é a autora do livro Ouro Negro que tem como enredo as histórias das escolhedeiras de carvão da década de 30, de Criciúma. A obra mostra como era a vida nas vilas operárias, o trabalho nas minas, os costumes, os sonhos e a dura realidade das mulheres que trabalhavam escolhendo o carvão.
Ela escreveu também o poema “Quem nunca?” que pode ser encontrado na janela de um ônibus que circula nas ruas de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Quem nunca?
Este é um poema
Para aquele dia
Em que duas pessoas,
No ônibus,
Sentadas no banco
Em frente ao seu
Conversam entre si
Sobre algo interessante.
Você começa ouvindo
Sem querer fica curioso
Quer saber o final
Mas infelizmente tem que descer
No próximo ponto.

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